Do interior de SP a bi mundial de games, ‘FalleN’ relembra trajetória

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Do interior de SP a bi mundial de games, ‘FalleN’ relembra trajetória

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Gabriel Toledo saiu de Itapetininga para virar profissional de CS:GO.
‘Me sinto abençoado em fazer o meu sonho’, diz o jovem de 25 anos.
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Aos 25 anos, Gabriel ‘Fallen’ é bicampeão mundial de games (Foto: Arquivo Pessoal/ Gabriel ‘Fallen’ Toledo)

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“Counter-terrorist win”. Para quem já jogou ou joga o popular game de tiro Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) sabe que, ao ouvir essas palavras, a equipe venceu. Mas, para o jovem Gabriel Toledo, de 25 anos, mais conhecido como “FalleN”, elas representam a realização dos sonhos e suas conquistas. Gabriel saiu de Itapetininga (SP), a cerca de 170 quilômetros da capital paulista, para tornar-se bicampeão mundial do game online em competições nos Estados Unidos e na Alemanha. Os dois prêmios já conquistados este ano somam 1 milhão de dólares, o que representa cerca de R$ 3,2 milhões.

Fallen é o capitão da equipe bicampeã mundial (Foto: Arquivo Pessoal/ Gabriel 'FalleN' Toledo)
Fallen é o capitão da equipe bicampeã mundial
(Foto: Arquivo Pessoal/ Gabriel ‘FalleN’ Toledo)

“Me sinto abençoado e muito feliz em poder viver fazendo o que eu amo e fazer o meu sonho. Trabalhei e me dediquei demais para estar aqui nesse momento. A dica para a ‘molecada’ mais jovem que tem um sonho é nunca desistir. É acreditar nele, trabalhar duro, mas sempre ser esperto e entender o momento das coisas. Lembrar que quando se é otimista sempre o caminho é bem mais fácil”, diz.

Atualmente, FalleN joga pela equipe SK Gaming com os também brasileiros Marcelo “coldzera” David, Fernando “Fer” Alvarenga, Lincoln “fnx” Lau e Epitacio “TACO” de Melo. Em entrevista ao G1, FalleN contou que começou a jogar CS em 2003, aos 12 anos.

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“Comecei a jogar CS quando houve o boom com a abertura de lan-houses no Brasil. Meus irmãos mais velhos conheceram o jogo e voltaram eufóricos contando sobre a experiência em casa. Ainda novo, fiz um escândalo para poder ir também. Se disser que imaginava no começo que estaria aqui hoje dessa maneira estaria mentindo, mas sempre vi muito potencial no mundo dos esportes eletrônicos e sabia que cedo ou tarde isso seria uma realidade, como é hoje”, conclui.
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Jovem tornou-se profissional de CS:GO (Foto: Arquivo Pessoal/Gabriel 'FalleN' Toledo)
Jovem tornou-se profissional de CS:GO
(Foto: Arquivo Pessoal/Gabriel ‘FalleN’ Toledo)

Segundo o jogador, foi em 2009 que começou a ser jogador profissional e a família o apoiou. “Em maio de 2009 recebi o convite para entrar na FireGamers, a melhor equipe de CS do país na ocasião. Considero esse o momento em que de fato resolvi tratar o jogo como minha profissão. Na época minha mãe me apoiou bastante e sabia que o CS era minha paixão há muitos anos. Minha família me apoiou muito em toda a minha carreira, principalmente nesse momento”, afirma.

Dificuldades
O jovem conta que passou por momentos de dificuldade na carreira e quase apostou em um plano B. “Nunca pensei em desistir, mas sempre fui cauteloso em ter uma segunda opção. Em 2012, após uma fase de declínio do jogo, fiz vestibular e fui aprovado no curso de engenharia elétrica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Participei de duas semanas de aula, mas resolvi trancar após perceber que eu tinha em mãos a oportunidade de fazer o que eu amava e mudar o cenário de esporte eletrônico no Brasil”, explica.
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Mas os obstáculos antes de levantar as duas taças mundiais continuaram. Ele conta que já participou de dez competições mundiais antes de vencer e teve até “vaquinha” entre os fãs no começo da carreira.

Contato de FalleN (amarelo) com o jogo foi em lan house(Foto: Arquivo Pessoal/ Marcelo Sguario)
Contato de FalleN (amarelo) com o jogo foi em lan
house(Foto: Arquivo Pessoal/ Marcelo Sguario)

“Teve um campeonato em Aspen, nos EUA, que realizou um qualificatório para uma equipe brasileira. Com o bom resultado fomos convidados para um campeonato na Polônia, mas não tínhamos mais dinheiro. Então, nós começamos a fazer transmissões diárias dos nossos treinos. Mais de 15 mil pessoas assistiam diariamente e depositavam suas ajudas. Alguns jogadores internacionais já renomados também resolveram nos ajudar e em menos de uma semana conseguimos cerca de R$ 25 mil que foram usados para viajar, hospedar e se alimentar na Polônia”, relata.
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Atualmente, FalleN é considerado um fenômeno pop dos jogos eletrônicos e tem 453 mil seguidores nas redes sociais Facebook, Instagram e Twitter. “As pessoas me acompanham e mandam mensagens lindas de como acabo influenciando positivamente as escolhas delas no dia a dia. É sensacional esse reconhecimento e fico muito lisonjeado de poder fazer parte disso”, conta.
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Rotina
Segundo FalleN, atualmente a rotina é de mais conforto para o time, que tem outros quatro integrantes e um treinador. Todos moram nos EUA. “Quando estamos jogando campeonatos online, temos cerca de duas horas de competição diárias com cerca de 3 a 4 horas de treino. Já quando temos que viajar para as finais presenciais intensificamos o treino e chegamos a ficar de 8 a 12 horas treinando por dia. Fora isso, procuramos nos divertir com outras atividades, jogar futebol, ir a academia e piscina.”

'Counter-Strike: Global Offensive' (Foto: Divulgação)
‘Counter-Strike: Global Offensive’ (Foto: Divulgação)

Game nas escolas
Defensor de que o CS:GO não propaga a violência, FalleN acredita que os esportes eletrônicos trazem mais benefícios do que influências negativas. “Acredito e estou trabalhando em projetos para colocar o esporte eletrônico como matéria nas escolas. O esporte como um todo ajuda a desenvolver habilidades nas pessoas em vários sentidos, como dedicação para atingir seus objetivos, desenvolvimento em habilidades de comunicação em caso de jogos em equipe e raciocínio lógico”, diz.

Além de propor os esportes eletrônicos nas escolas, o próprio jogador profissional montou uma escola que ensina como se aperfeiçoar no game. Os interessados se inscrevem e passam a ter aulas online ou por vídeos. “As pessoas que participam possuem material e atividades para ajudá-las a ter aprendizado e entretenimento. Tive a ideia da escola depois que um fã pediu para comprar camisetas da minha equipe. Aquilo fez com que eu percebesse que pessoas estavam interessadas em muito mais do que apenas assistir aos jogos”, afirma.
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Competições
O jogo de tiro em primeira pessoa é disputado por dois times. Os jogadores têm o objetivo de eliminar os integrantes da equipe adversária em cada rodada. Ganha quem vencer mais rodadas. Na última competição, a ESL One, que foi disputada em julho na Colônia, Alemanha, a equipe derrotou os americanos da Team Liquid.

A final reuniu 15 mil torcedores em uma arena com direito a telões, camarotes, narradores, comentaristas. E em abril, quando os brasileiros jogavam pela Luminosity Gaming, o grupo venceu os europeus da Natus Vincere (Na’vi) pela MLG Columbus, em Columbus nos Estados Unidos.
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Fonte: Acesse o site do G1
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